TPM, a revista
Sou obsessiva-compulsiva com revistas. Assino algumas, compro inúmeras. Os jornaleiros me amam. Um dos meus (muitos) sonhos era ser dona de um café com literaturas e afins, mas tenho o pressentimento que ia falir... Adoro a TPM, apelido da Trip para Mulher. Na deste mês, depois de alguns números defendendo a legalização do aborto, a capa é sobre a opção pela maternidade (texto de Karla Monteiro com colaborações). Ouviram mulheres que optaram por ter seus rebentos e outras que, conscientemente, optam por não o fazer (não porque abortaram, mas porque decidiram jamais engravidar – parece a mesma coisa, mas não é). Essas últimas reclamam da pressão que sofrem e do preconceito. Paradoxal? Vê só um trecho:
Somos, de fato, a primeira geração das mil e uma escolhas. E até a maternidade virou uma questão – ou uma das questões. Boa parte de nós não mais simplesmente tem filhos. Temos uma fila de coisas para resolver antes: ter uma profissão, fazer carreira, achar respostas na terapia, experimentar modelos de relação, encontrar o homem que se encaixe nos nossos sonhos, fazer viagens transformadoras e, então, decidir se queremos – ou não – ser mães. (TPM # 47)
Vai lá... http://revistatpm.uol.com.br/47/reportagem/home.htm
Dá para pensar. Eu acredito que é possível fazer tudo ao mesmo tempo agora, inclusive ter filhos. Mas é certo que o número de decisões que a gente tem que tomar aumentou consideravelmente...
7 Comments:
Olha, tô pra te dizer que por enquanto eu opto por não ter filhos nunca. Mas como "nunca" é muito tempo, até lá minha idéia pode mudar.
Oi Profª
Seu blog está ótimo... realmente vou sempre passar por aqui.. Quanto a questão dos filhos... acho que nunca seria completa se não os tivesse, meu sonho maior de uma vida inteira... profissão, cultura, e afins são importantissimos, mas temos que ver o que realmente fica né? Minha humilde opinião! Bjos e Parabéns pelo blog! =)
Tati - 3°M
Só pra constar que.. eu ainda não os tenho! hahaha..quem sabe num futuro, mas nem tão próximo... ainda!
Juliana, o bom de dizer nunca é que todo dia a gente pode mudar de idéia! Seja em relação a filhos, seja em relação à cor do cabelo, seja em relação a qualquer coisa. Ainda bem!
Mas filhos, depois que se opta por ter... Aí é ad eternum... Beijos.
Tati, eu tenho uma. Gosto, adoro, fico cansada, de saco cheio, alegre, triste, com raiva, feliz. Mas prefiro assim. Beijos.
Eu simplesmente não tenho filhos, porque não aconteceram e porque nunca os procurei.
Alê, eles não são assim tão difíceis de encontrar... ;)
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