Anti-Vinícius (de Moraes)
Estava embalando umas tralhas (sim, a saga da mudança continua... Parte mil...) quando dei de cara com uma matéria do caderno Ela, do Globo, que não tinha lido. Era sobre um livro da redatora publicitária gaúcha Cláudia Tajes. O título: A vida sexual da mulher feia. Ainda não li, mas prometo que vou. A beleza me interessa, mas a feiúra sempre me foi mais interessante. Narizes estranhos. Cabelos esquisitos. Roupas desengonçadas. Nada grotesco, porque ainda não cheguei a esse estágio de loucura ou evolução. Quem sabe um dia?
Alguns trechos do livro:
“Toda mulher feia se diverte como se cada festa fosse a última.”
“Enquanto a mulher bonita chega cercada por mistério, economizando nos sorrisos e nas palavras, a mulher feia se desvenda logo na entrada, cumprimentando os convidados um a um e distribuindo sorrisos até para os seguranças.”
“Minha pele, meus cabelos, minha boca, minhas pernas nunca se pareceram com essas mesmas partes que, desde cedo, vi nos comerciais de sabonetes, cremes e xampus.”