Adiem o jingle bell!!!!!!
Estamos em novembro. Quer dizer, oficialmente, daqui a duas horas e meia, mais uma do horário de verão. Mas é só andar pela cidade para achar que pularam o mês 11 e foram direto para dezembro. De 10 a 12, sem ímpares no meio. Olhe as vitrines. Tem papai noel para todo lado. Anjos. Renas. Laços dourados. Fitas vermelhas. Uma profusão de brilhos que só deverá se repetir no próximo carnaval (este, se não mudarem a data, deve ser em fevereiro mesmo). Eu confesso. Adoro natal e reveillón. Gosto de arrumar a árvore com a minha filha, que sempre faz questão de colocar os enfeites iguais juntos, o que deixa nosso pinheiro de plástico esquisitíssimo. E nem me venham com aquela história de que o nosso natal é fruto do imperialismo americano, que quem inventou o papai noel foi a Coca-cola, blábláblá. Poderia muito bem trocar o velhinho agasalhado por alguém com a indumentária mais fresquinha, pendurar enfeites de pano num coqueiro, desenhar uma carroça puxada por jegues... Ia continuar sendo sensacional. Mas em dezembro, por favor. Em novembro não dá!